Manuel Luís Goucha revela que mantém contacto com Zé Maria e conta novidades do primeiro grande vencedor do Big Brother.
Zé Maria foi o primeiro grande vencedor do Big Brother em Portugal, na edição de 2000, marcando para sempre a história dos reality shows no país. Natural de Barrancos, Zé Maria conquistou o público com a sua humildade, simplicidade e personalidade genuína e deixou Portugal rendido. O fenómeno mediático à sua volta foi avassalador, tornando-se uma das figuras mais mediáticas da época.
Zé Maria levou para casa o prémio de 20 mil contos (cerca de 100 mil euros) e tornou-se um verdadeiro ícone do programa. No entanto, a fama repentina e a pressão mediática tiveram um forte impacto na sua vida. Zé Maria decidiu afastar-se dos holofotes, e enfrentou duras dificuldades a nível pessoal e da sua saúde mental.
O nome de Zé Maria continua a ser lembrado como um dos mais marcantes da história do Big Brother português, e os órgãos de comunicação continuam a tentar aceder ao primeiro vencedor do pai dos reality shows, mas sem sucesso. Zé Maria recusasse a dar entrevistas e aparecer em televisão.
A revista TV Guia desta semana, avança que apesar de se querer manter afastado dos holofotes, Zé Maria mantêm contacto que Manuel Luís Goucha e foi o apresentador que revelou mais informações sobre o vencedor do Big Brother 1.
“Já várias vezes ao longo dos anos falei com o Zé Maria e tentei que ele tivesse uma conversa comigo [em televisão]”, começou por contar o apresentador que explicou ainda “Ele sempre foi recusando muito educadamente”.
Goucha garante que compreende a posição de Zé Maria: “Compreendo perfeitamente a vontade dele de se manter longe de tudo, até porque já passou por muito, teve uma exposição que ninguém teve. Ele venceu o primeiro reality show que houve, as pessoas não estavam preparadas para o que ia acontecer, para o impacto da popularidade que acabaram por conquistar”.
O apresentador recordou de seguida a vitória de Zé Maria e confidencia que a sua mãe era ‘fã’ do concorrente de Barrancos: “Lembro-me perfeitamente de que nessa passagem de ano em que ele ganhou, eu estava em Nova Iorque, mas a minha mãe, em Portugal, estava agarrada ao televisor a ver se era ele que ia ganhar, tal como a maior parte dos portugueses”.
