Ossman foi burlado mais do que uma vez. Saiba o que se passou.
Ossman Idrisse é um dos novos concorrentes do Big Brother. O irmão de Ossman, Faraz Idrisse, esteve à conversa com a TV 7 Dias e falou um pouco da infância e das dificuldades que passaram.
“Os nossos pais incentivavam-nos muito para irmos rezar, então tínhamos que empurrar o carro para irmos à mesquita rezar porque o carro não tinha bateria. Lembro-me de o meu pai dizer que, um dia por rezarmos, vamos ter casa, vamos ter carro, vamos ter essas coisas todas e eu não acreditava naquilo porque nem dinheiro para um iogurte tinha”, contou Faraz, que salientou que nunca passaram fome.
“Eu lembro-me de a nossa mãe chegar e dizer ‘hoje, de prenda, têm direito a uma Coca-Cola de litro e meio’ daquelas baratinhas. Era uma loucura beber uma Coca-Cola de marca branca uma vez por mês.”, recordou o irmão de Ossman.
Os dois irmãos eram ainda adolescentes, quando Ossman começou a apostar na animação de eventos. Hoje em dia contam com mais de 300 colaboradores e puderam ajudar os pais a ter uma vida confortável.
Apesar do sucesso da empresa, os irmãos foram burlados em milhares de euros. Faraz contou que 2019, foi -lhes pedido uma ‘recriação da Lapónia’, para um parque temático que pretendia rivalizar com o Wonderland Lisboa, o parque foi envolvido em algumas polémicas, nomeadamente os preços elevados e falta de condições do parque causaram insatisfação no público. Ossman e Faraz saíram lesados, pois nunca receberam o pagamento pelos seus serviços.
“Não nos pagou mais de € 40 mil. (…) Até hoje não vimos nem um euro de um trabalho que fizemos durante mais de 45 dias com mais de dez ou 15 animadores a nosso encargo”, contou Faraz.
Esta não foi a única ‘facada’ que levaram, pois já tinha sofrido uma outra burla: “Vendemos um Audi que tínhamos. Estavam ali umas pessoas à nossa frente que pareciam ser sérias, ficámos tranquilos com a situação. Depois percebemos que, passados dois dias, o dinheiro não tinha ainda entrado na conta”, contou.
O carro estaria a ser vendido num stand, mas descobriram a tempo e com a ajuda da polícia conseguiram reatar a viatura: “O carro ficou confiscado durante dois anos e só recebemos o carro em dezembro do ano passado”.
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