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Covid-19: Governo confirma novo confinamento: Medidas a partir de 15 de janeiro

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Depois de terminadas todas as audições em São Bento, no passado sábado, 9 de janeiro, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, confirmou que o país vai avançar para um novo confinamento, contudo, os detalhes do novo confinamento serão revelados depois do Conselho de Ministros. 

Segundo a SIC Notícias, o novo confinamento será semelhante ao que vivemos no início da pandemia de covid-19, em março de 2020, o novo confinamento poderá implicar o encerramento do comércio-não alimentar e da restauração.

Contudo, o Governo tranquilizou as empresa assegurando que estas podem contar com apoios para os trabalhadores, como é o caso do lay-off simplificado.

Durante a manhã de terça-feira, 12 de janeiro, António Costa  e os líderes partidários estiveram reunidos com o Infarmed para avaliar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal.

“Estamos perante uma dinâmica de fortíssimo crescimento de novos casos que é necessário travar” salientou António Costa. “Perante a tendência que é manifesta de crescimento da pandemia, é essencial adotarmos medidas. Essas medidas devem ter um horizonte de um mês e com um perfil muito semelhante àquele que adotámos logo no início da pandemia, ou seja, no período de março e abril” acrescentou o Primeiro-Ministro.

As novas medidas de confinamento, que entram em vigor já a 15 de janeiro, foram anunciadas esta tarde, 13 de janeiro, pelo Primeiro-Ministro, António Costa.

António Costa confirmou que as novas medidas entram em vigor a partir das 00h00 de dia 15 (sexta-feira), a partir desta data voltará a vigorar o princípio do “dever de recolhimento domiciliário” para todos os portugueses, “Cada um de nós deve ficar em casa”.

Vão ser aplicadas multas a quem não usar máscara na via pública.

O que vai fechar a partir de 15 de janeiro:

1. Restaurantes e cafés (exceto para take away e entrega ao domicílio)

2. Estabelecimentos culturais

3. Ginásios, pavilhões e outros recintos desportivos

4. Comércio em geral (por exemplo barbearias e cabeleireiros. As exceções serão as habituais: supermercados, mercearias, farmácias e postos de combustível. A lista completa das exceções não é conhecida).

O que se vai manter aberto:

1. Estabelecimentos de ensino

2. Tribunais

3. Serviços públicos (mas só atendem com marcação prévia)

4. Consultórios médicos, dentistas e farmácias

5. Cerimónias religiosas (missas, por exemplo)

6. Os campeonatos nacionais de futebol prosseguirão mas os estádios permanecerão fechados ao público.

Ora veja a síntese:

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