Famosos

Atriz Carla Vasconcelos “arrasa” Inês Herédia e arrepende-se

Carla Vasconcelos e Inês Herédia

Inês Herédia e Cristina Ferreira, foram”arrasadas” nas redes sociais, devido a uma cena protagonizada pela atriz na novela “Festa é Festa” e a apresentadora promoveu a cena nas suas redes sociais. Ambas foram acusadas de “Bullying” e “Gordofobia”.

As gordas ficam lá atrás que até enchem o palco e é uma coisa boa porque dá volume e as pessoas acham que está lá muita gente” disse Nelinha o personagem interpretado por Inês Herédia.

Leia também:

Pode rever a cena aqui:

Cristina Ferreira não reagiu às críticas de que foi alvo, já Inês Herédia, fez um vídeo nas redes sociais a justificar-se e a defender a Diretora de Entretenimento e Ficção da TVI.

A atriz Carla Vasconcelos reagiu nas redes sociais e “atacou” Inês Herédia, “Enquanto textos como este continuarem a ser escritos e gritados agressiva e gratuitamente e os atores que os recebem continuarem a dizê-los sem questionar e achar no seu quarto de neurónio que vão ter muita graça, as mentalidades não saem da vergonhosa tacanhez miserabilista e preconceituosa em que se encontram” começou por dizer.

Agora linda Inês Herédia, põe-te de mãos postas em sossego e imagina que a palavra que está nesse texto não é gordas a ocupar espaço… Consegues fazer esse exercício? Imagina que te davam o mesmo texto e encontravas palavras de substituição como pretos, paneleiros, monhê, fonga… por aí fora. O teu quarto de neurónio questionava? Dirias as alarvidades que te apareciam escritas? Ou para ti as gordas atrás a ocupar espaço não é um texto suficientemente agressivo para não o dizeres? Ou não pensas? Papagueias tudo o que te dão? A culpa é do texto….” rematou a atriz.

Este domingo, 16 de maio, Carla Vasconcelos, voltou a recorrer às redes sociais e pediu desculpa a Inês Herédia, pois considerou que se excedeu nos seus comentários, pois reagiu a quente.

Podia ler-se: “Porque há momentos em que fazemos com que os outros se sintam mal, independentemente da justificação que temos para o fazer. A Inês Herédia foi ontem alvo da minha reação a quente por uma cena feita por ela onde eu senti um enorme desprezo sobre forma de tratar as pessoas gordas. Inês, não é ódio ( porque não faz parte de mim ), não é conhecer-te e ter algo contra ti, ( porque nem te conheço ), não é nada que se prenda com aspectos pessoais e na realidade também não é com aspectos profissionais. Foi um momento mau em que te magoei gratuitamente após ver a tua cena, onde senti que foi gratuita a forma como foram tratadas as pessoas gordas, e por ter consciência de que tal nunca aconteceria se o alvo fosse outra minoria qualquer, porque todos teriam pejo de o fazer. Senti que, com os gordos não faz diferença gozar, não é grave como outras coisas em que se pisa devagarinho para não estourar. E foi o que me aconteceu. Estourei!”

“Sobre isso até podemos falar depois, se tiveres vontade de o fazer, mas agora o meu dever é pedir-te desculpa pela forma violenta como te tratei e que condeno. Desculpa Inês, a minha fúria desmesurada contra ti. Foi uma reação a quente e que te levou à frente enquanto te chamei acéfala, a ti e alguns elementos da equipa. Desculpem, equipa. Alguns de vos conhecem-me outros nem por isso, a verdade é que nem sei quem está nesta equipa, mas fui indelicada convosco também. Eu não sou o meu post de ontem, como algumas das pessoas com quem trabalhas e que tantas vezes trabalharam comigo, sabem. Tenho o coração na boca, e por vezes, raramente, no calor do momento digo coisas sem pensar, o que não serve de desculpa para tudo, mas a verdade é que aconteceu ontem.”

“Acabei por ser tão ou mais agressiva contigo do que a cena que critiquei e que me levou a chamar-te acéfala. Desculpa-me, Inês. Desculpem, pessoas da equipa. Reconheço o meu erro, podia ter dito tudo na mesma sem ter sido agressiva e sem vos ter chamado acéfalos. Desculpem. Fiquei zangada com o que vi. Desculpem! Tentarei não voltar a ser levada pelo calor do momento e acredito profundamente na capacidade e dever de todos nós, que trabalhamos em ficção, de tratar assuntos delicados com a dignidade que eles nos merecem, podendo usar a nossa profissão também como um veículo de combate ao preconceito e às acções violentamente gratuitas. Inês, equipa que atropelei, estou verdadeiramente triste com tudo isto. Um beijo a todos…. com um sentido pedido de desculpas.” rematou a atriz.

Ora veja:

To Top