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Ljubomir Stanisic lança criticas em direto ao governo deixa jornalista sem palavras

Ljubomir

Ljubomir Stanisic, tem sido uma voz ativa contra as medidas do governo, que têm implicado graves consequências no setor da restauração.

O Chef Jugoslavo, marcou presença na manifestação do Porto do setor da restauração, onde foi um dos que deu a cara e voz pelo setor.

Ljubomir Stanisic, esteve ontem, 13 de novembro, ‘Edição da Noite’, da SIC Notícias e sem papas na língua deixou duras criticas ao governo o que deixou a jornalista sem palavras.

O Chef, falou sobre a manifestação no porto e esclareceu “Ninguém me convidou, nem tive nada a ver com aquilo, simplesmente quis ir lá apoiar, ser manifestante“.

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O que aconteceu no Porto acho que foi um equívoco pequenino, não foi nada de grave. De facto, acenderam tochas negras e vermelhas como símbolo da morte da restauração no Porto, porque acho que faliram muitos restaurantes no Porto” esclareceu Ljubomir sobre alguns momentos mais tensos vividos na manifestação.

Incendiou-se os caixões, uma das pessoas que tinha falido vários restaurantes, e disse: ‘isto é o enterro do meu restaurante’. Alguém disse que não se podia fazer fogo, houve ali discussão, não houve porrada, nem cassetetes, não vi pancada e estive lá à frente. Simplesmente o que aconteceu acho que foi um pequeno incidente” acrescentou ainda.

Desde o dia 11 de março, 980 mil euros estão em prejuízo. Vou pedindo créditos e tentar pagar com banca, com privado, como consigo, eu e todos os portugueses porque eu não sou caso e nem sequer quero falar de mim. A situação é complicada” afirmou o Chef.

António Costa prometeu uma compensação ao setor da restauração de 20% da perda de receita, sobre isto Ljubomir atirou WIsto é atirar areia para os olhos. De janeiro até outubro temos 44 semanas, entre 44 tivemos 11 semanas fechados, nessas 11 semanas faturamos 0. Entre as outras semanas das 44 semanas, as que tivemos abertos de janeiro a março houve alguma faturação, mas a partir da abertura após o primeiro confinamento, as regras passaram a ser 50% da ocupação. Faturamos 50% ainda menos. Façam um favor, esses 20% distribuam-nos pelas pessoas mais necessitadas. Nós vamos pedir mais créditos, vamos endividar-nos ainda mais“.

Ljubomir acrescentou ainda, que não foi contra o fecho dos restaurantes, “Fechei antes do Governo declarar Estado de Emergência porque não conhecia a doença e não queria infetar os meus. Hoje em dia que já conheço, já sei lidar com ela, quero estar aberto. Se é para fechar, vamos fechar todos sem problema nenhum. Somos a favor do fecho, mas enquanto fechamos alguém tem que nos dar apoio. Não queremos criar desemprego. Eu sou 100% de acordo com o fecho, mas tem que haver apoio.”

Ljubomir partilhou a entrevista nas suas redes sociais e na legenda escreveu “Sem politiquices e sem partidarismos! Juntos, pela justiça, pelas pessoas, pelo país! Hoje, encontro às 12h no Marquês de Pombal/Rossio”.

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