O Triângulo

‘O Triângulo’: Carolina Aranda recorda morte da mãe no ‘Portal do tempo’: ” Não há palavras, é perder tudo”

Carolina Aranda

Carolina Aranda recorda a perda da mãe e da avó.

Esta noite, 12 de março, Carolina Aranda foi a protagonista do ‘Portal do Tempo’. A jovem de Évora recordou os episódios mais marcantes da sua vida e emocionou-se ao recordar a perda da avó e da mãe.

Carolina confessou que teve uma infância feliz: “Tive em sete ou oito casas diferentes. Andava na dança, era muito criativa. O avô era o pilar da família, fazia tudo por nós

Aos 11 anos, o avô faleceu e avó sofreu de Alzheimer: “Um ponto de viragem não de uma forma muito positiva, a altura em que o meu avô faleceu e também coincidiu com a minha avó ficar com demência de uma forma muito inesperada. Parte da alma dela foi com ele, é assustador. A minha mãe deixou de trabalhar para cuidar da avó

Em 2017, quando Carolina entrou na universidade, a sua mãe: “foi diagnosticada com o primeiro cancro de mama“. A jovem de Évora mostrou arrependimento de ter ido para a faculdade e não ter apoiado mais a mãe: “Arrependo-me porque podia ter dado mais apoio. Mesmo doente, depois de uma cirurgia, quimioterapia e radioterapia, continuava a tomar conta da minha avó“.

Em 2019, Carolina perdeu a avó no seguimento de um AVC: “Foi uma dor gigante, mas sei que foi em paz e deixou de sofrer. Achei que tudo ia ficar bem“.

No entanto, a vida pregou mais uma partida a Carolina, o cancro da mãe teve uma recidiva: “A minha mãe apercebeu-se que tinha uma saliência no pescoço. Passado uns meses foi operada e, em agosto e setembro de 2021, foi diagnosticada com uma recidiva do cancro da mama. Sabia a gravidade, mas acreditava muito“, recordou.

“No verão de 2022, ela começou com um grande inchaço abdominal, foi às urgências uma noite, eu fui buscá-la. (…) Ela apareceu na porta do meu quarto e disse ‘Vou chamar a ambulância, porque não me estou a sentir bem'”, contou a jovem de Évora que recordou que foi aí que “Consegui finalmente falar com a médica que estava responsável por ela e foi aí que o mundo desabou e que eu fiquei sem chão. Porque ela disse ‘Já não nada a fazer’. E faleceu”

“Não há palavras que expliquem o que se sente, é perder uma confidente, é perder tudo, fiquei sem chão, é perder a casa sem ser a casa física, é muito difícil não ter para onde voltar”, disse Carolina entre lágrimas.

A dor da perda da mãe, fê-la afastar uma pessoa que gostava muito e que lhe era muito especial: “Em vez de aceitar o apoio dele, afastei-o“.

Pode ver o momento aqui.

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