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Judite Sousa quebra o silêncio e conta tudo sobre a sua saída da CNN: “Não existiu remuneração”

Judite Sousa

Judite Sousa quebrou o silêncio e conta porque saiu da CNN.

Foi em conversa com os seguidores que Judite Sousa revelou que saiu da CNN Portugal,  “Abandonei, sim. Denunciei o meu contrato a recibos verdes há mês e meio” confessou a jornalista.

Esta manhã, 2 de agosto, Duarte Siopa expôs toda a verdade sobre a saída de Judite Sousa da CNN Portugal. As declarações do apresentador da CMTV deixou todos chocados: “Esta estação tem sete meses, Judite Sousa esteve cinco meses a trabalhar sem contrato de trabalho e só há dois meses é que teve o contrato assinado. Esta é uma situação que as pessoas desconheciam, mas há muito mais. Quero-vos dizer também que Judite Sousa foi para a guerra sem contrato de trabalho e sem seguro de saúde“.

A TVI acabou por emitir um comunicado, após as declarações polémicas de Duarte Siopa: “Judite Sousa tem com a CNN Portugal um contrato de prestação de serviços. A natureza do vínculo (assente nos chamados “recibos verdes”) foi acordada pelas partes, por proposta da própria jornalista. Neste momento, Judite Sousa mantém o vínculo à estação, estando ausente por baixa médica até ao dia 11 de agosto” esclareceu a estação de Queluz de Baixo.

Judite Sousa acabou por quebrar o silêncio e nas redes sociais contou a sua versão da história: “Em primeiro lugar, quero deixar uma palavra de estima ao empresário Mário Ferreira. Encontrámo-nos uma vez e foi de uma simpatia inexcedível. Em segundo lugar, quero agradecer ao Nuno Santos por me ter “ tirado” do sofá e me ter escolhido, sem que eu o pedisse, para abrir as emissões da CNN Portugal. Em terceiro lugar, quero dizer que o meu contrato de trabalho acabou mais cedo por minha e exclusiva iniciativa.”

“Porquê? Porque entendi que quero tentar ser feliz e que para isso tinha que sair do espaço público. Foi uma decisão de VIDA. Em quarto lugar, quero dizer que o meu contrato- recibos verdes- foi assinado pela empresa( direção de recursos humanos e direção financeira) na primeira semana de Maio. Gostaria ainda de dizer que não existindo contrato assinado, também não existiu remuneração. E porquê? Porque como as minhas funções editoriais não eram assumidas perante o grupo de trabalho, entendi que não assinaria o referido contrato de trabalho. Foi nestas circunstâncias que fui para a Ucrânia, tendo manifestado vontade para o fazer. Sabia que não tinha contrato de trabalho, mas não sabia que não tinha seguro de saúde.” explicou a jornalista.

“A empresa, ao dar conta do problema, elaborou um contrato de trabalho com uma duração de 30 dias. Acontece que o erro já estava feito. Eu estava ausente do país e esse documento nunca existiu à face da lei porque nunca foi assinado por mim. “ contou ainda.

“Sem dinheiro? Sim. Nunca vi uma moeda ou uma nota Ucraniana. Para beber uma água, tomar um café, almoçar, pedia ao jovem repórter de imagem que pagasse a minha despesa. E assim se passaram duas semanas.” revelou Judite Sousa.

“Com uma chamada de uma equipa médica de urgência ao hotel em Lviv onde fui injectada duas vezes. E foi esta a minha “ guerra”. No entretanto, excedi e muito as minhas funções contratuais: estive na noite eleitoral, no jubileu de platina da rainha com 12 reportagens em 4 dias para não falar dos múltiplos directos. Dito isto, estou grata e, principalmente, estou confortável com este ciclo, novo mas breve. A vida é demasiadamente efémera para nos desgastarmos quando podemos tropeçar na morte ao virar da esquina. Felicidades Mário! Felicidades Nuno!” rematou Judite Sousa.

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