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Pedro Teixeira quebra o silêncio sobre viagem de ajuda à Ucrânia: “Fomos fazer o que qualquer um faria…”

Pedro Teixeira

Pedro Teixeira rumou à Polónia com um camião carregado de bens essenciais e o coração cheio de boa vontade, para ajudar os refugiados da guerra. O ator manteve sempre o silêncio, mas foi um amigo seu, que revelou o gesto solidário do ator.

O ator já regressou e concedeu uma entrevista à CNN, no ‘Breaking News’, na passada quarta-feira, 9 de março, onde revelou o panorama com que se deparou ao chegar à Polónia, e as dificuldades que encontrou.

A minha ideia de ajudar nasceu a partir do momento em que nós todos os dias somos bombardeados com estas notícias da guerra, todos os dias vemos mães com crianças no frio e eu acho que só quem não tem o coração no sítio certo, quem não olha para aquelas coisas e não se comove a ver aquelas coisas e não tem oportunidade que eu tive, porque estive uns dias sem trabalhar, felizmente tenho possibilidade e conheço algumas pessoas que me ajudaram rapidamente a recolher medicamentos, roupas, comidas de criança, tudo o que eu achava necessário levar” começou por dizer Pedro Teixeira. O ator garante que fez “o que qualquer um faria“.

O ator revelou o cenário com que se deparou ao chegar à Polónia: “Em vez de estarmos a ver na televisão, estamos a ver as coisas ali. Vês mães com crianças, vês pessoas completamente desesperadas sem saber o que fazer…“.

Pedro Teixeira revelou que trouxe consigo um refugiado, que o deixou na casa dos familiares que tinha em Portugal, mas não escondeu a revolta que sente pela falta de organização na ajuda humanitária: “O desespero leva-nos a fazer coisas que não devemos às vezes, as nossas associações cá estão todas a funcionar lindamente, estão bem organizadas na recolha de alimentos, medicamentos, roupas. Quando saem daqui, o problema é quando chegam lá e isso foi um dos problemas que eu vi: vi uma carrinha que tinha cerca de 70 lugares para trazer refugiados, tinha uma lista de pessoas para trazer e, quando chegou à Polónia, já não tinha ninguém para trazer porque as organizações e associações são tantas…“.

Pode ver o momento aqui.

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