Manuel Maria Carilho marcou presença esta tarde, 22 de janeiro, no “Goucha” onde teve à conversa com Manuel Luís Goucha, numa entrevista intimista, onde foram abordadas algumas das polémicas em que esteve envolvido, nomeadamente a absolvição das acusações de violência de Bárbara Guimarães.
Manuel Maria Carrilho, revelou que o processo nunca o prejudicou profissionalmente e sempre esteve alheio a todos os comentários polémicos.
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O antigo Ministro da Cultura, confessou que o que mais lhe custou neste processo foi o sofrimentos dos filhos, “O que me custou mais nisto tudo foi o impacto que tudo teve nos meus dois filhos mais novos“.
“Os principais visados nisto sempre souberam quem tinha razão e é a única opinião que me interessa aqui, é a do Dinis e da Carlota“, afirmou ainda.
“Estou de consciência tranquila, tenho os meus filhos comigo, é comigo que se sentem protegidos” acrescentou Carilho.
Manuel Luís Goucha confrontou Manuel Maria Carrilho sobre “a mulher” e o que esta significa para si, referindo ainda que todas as suas ex-mulheres o acusaram de ser agressivo, levando o antigo Ministro a recusar-se a responder ao apresentador.
“Não…eu não lido com conceitos abstratos…não vou falar…” disse Manuel Maria Carrilho. Acreascentou ainda “Uma delas foi condenada a pagar por ter mentido (…) é que essas coisas depois não se dizem“.
A dada altura Goucha questionou diretamente: “O senhor nunca foi violento?“, Manuel Maria Carilho garantiu que não, “Eu nunca fui violento (…) o meu advogado perguntou três vezes em tribunal ao pai, à mãe e à empregada se alguma vez eu fui violento, disseram que não, segunda questão era se alguma vez eu insultei a minha ex-mulher, disseram que não e a terceira pergunta foi alguma vez ele falou alto? E eles disseram que não”.
Sobre as imagens, que foram divulgadas em 2019, que dão conta de uma violenta discussão do ex-ministro da cultura e Bárbara Guimarães, Manuel Maria Carrilho, afirma que foram manipuladas, “São totalmente manipuladas (…) houve pessoas que analisaram nos laboratórios de Coimbra (…) há um manuscrito dela a dizer ‘corte aqui e cole ali’, pois é, é isso que se saberá a seu tempo”.
