Ricardo Martins Pereira deixou uma bonita homenagem nas redes sociais a Manuel Luís Goucha.
Após uma gala emotiva, em que Manuel Luís Goucha iniciou e encerrou com uma bonita homenagem à mãe, Maria de Lourdes Sousa, que faleceu na passada sexta-feira, 9 de agosto, Ricardo Martins Pereira recorreu às redes sociais para deixar uma homenagem ao apresentador, onde não escondeu a imensa admiração que tem por Goucha.
“Hoje é sobre o Manel. É difícil explicar o privilégio que foi poder estar ontem ali, como podem ver nesta primeira foto, desfocado, atrás do Manel. Era um dia em que quase que aposto que nenhum de nós, a passar o que ele estava a passar, teria vontade, força, de sair sequer da cama. Como muito provavelmente ele não tinha. O Manel apareceu à hora de sempre, fez os ensaios como sempre, entrou na gala com o caráter e profissionalismo de sempre. Mas emocionado, desta vez emocionado, porque esta gala, que a mãe já não viu, era também para ela, como ele o disse, a abrir e a fechar o programa.”, começou por dizer ‘O Arrumadinho’.
“Ninguém sabe ao certo o que o Manel sentiu lá dentro durante toda a gala. Mas eu estava ali ao lado, e vi-o a sorrir como sempre, a brincar como sempre, a fazer as perguntas certas, as provocações que tinham de ser feitas, a puxar pelas emoções dos concorrentes. Por fora, foi exatamente o mesmo Manel de sempre. Por dentro, só ele sabe. Nós apenas imaginamos.”, destacou o comentador da TVI.
Ricardo Martins Pereira recordou de seguida o apoio que Manuel Luís Goucha sempre lhe deu, desde o dia em que se conheceram: “Conheci pessoalmente o Manel em 2022, quando ele me fez uma entrevista de vida no seu programa da tarde. Depois disso, todos os meses, e sem que absolutamente nada o obrigasse, e sem uma agenda, o Manel enviava-me uma mensagem a saber de mim, como é que eu estava. Ele foi sabendo que, muitas vezes, não estive bem. Que vivia provavelmente um dos anos mais duros da minha vida. E ele nunca parou de perguntar, de querer saber. Ele é o Manuel Luís Goucha, apresentador de televisão há 30 anos, uma estrela nacional. Eu não sou ninguém. Mas o Manel nunca deixou de se lembrar e de se preocupar.”
“É um orgulho e um privilégio ter partilhado mesa com ele num dia que ele nunca irá esquecer. É um orgulho e privilégio poder ter-lhe dado um abraço ontem”, rematou Ricardo Martins Pereira.
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