Sérgio Duarte conta tudo sobre os motivos que o levaram a desistir.
Sérgio Duarte viu-se obrigado a desistir do Big Brother. A desistência do agente da GNR surpreendeu todos, dentro e fora da casa mais vigiada do país.
“Por motivos a força maior, a nível profissional, sou obrigado a abandonar o jogo. Não por vontade minha, mas terá que ser“, contou Sérgio na altura.
O agente da GNR esteve à conversa com a TV7 Dias e revelou tudo sobre os motivos que levaram à sua desistência.
“A partir do momento em que eu la ficasse sem licença, estaria a incorrer num crime. Se fosse um processo disciplinar ou alguma coisa qualquer, eu ficaria. Isso assustava-me zero. Agora, eu não estaria lá bem, a saber que poderia estar a incorrer num crime, com duas hipóteses, ou irem lá buscar-me, ou a minha família estar a levar com isso tudo cá fora”, explicou Sérgio.
Sérgio fez um pedido de 30 dias de licença à unidade da GNR onde está destacado: “A partir dos 30 dias, eu tinha de pedir ao Comando Geral. Aí podia pedir até 90 dias, mas eu deixei logo três folhas de 30”, explicou.
“O papel andou, andou, andou e não foi dada uma resposta a tempo. Nem sim, nem não. Não chegou nada porque deixaram a marinar. A GNR foi muitas vezes contactada por familiares, por pessoas da instituição, superiores meus, e nunca foi dada uma resposta. Eu acho que o que acontece é que ninguém quis negar, mas também ninguém quis assumir, o que eu não compreendo, porque a minha prestação em nada manchava a guarda”, lamentou Sérgio, que acrescentou de seguida que “nunca teria entrado se só pudesse estar um mês”.
O ex-concorrente do Big Brother lamentou a postura do Comando Geral: “Eu tinha acabado de receber um louvor na GNR. Do meu superior, do meu comandante de posto e da minha oficial, o que eles disseram foi que corresse tudo bem, mas que queriam que eu voltasse porque era um militar que eles não tinham problemas em dizer que era bom. Eles queriam-me de volta, mas até achavam que podia ser a minha cara”.
Sérgio ficou indignado por ter sido obrigado a desistir e confessa que não aceitou bem a situação: “
“Até apanhei uma camada de nervos, que ainda hoje, desculpe a expressão, me vomitei de manhã, estou mal da barriga, afetou-me o sistema nervoso. Estou mesmo mal”, que acrescentou logo de seguida, que se sentiu injustiçado: “Sou a primeira pessoa que, se errar, digo que a culpa é minha, mas quando eu não faço nada de mal e quando, na minha ideia, até dignifiquei a imagem da guarda, mas se não usarmos o termo dignificar, pelo menos não manchei em nada, acho muito triste e muito injusto. (…) Basicamente, fui obrigado a sair”.
Após a sua desistência, Sérgio não marcou presença no ‘Dois às 10’ e explicou os motivos que o levaram a negar o convite da TVI: “Segundo o nosso estatuto, para irmos a programas de televisão, seja falar da GNR ou mesmo de nós, temos de pedir uma autorização. Quando me ligaram, eu confirmei a presença. Tinha acabado de sair de lá, não estava com a cabeça no sítio, mas depois parei para pensar. Estava a conversar com a minha irmã, e o meu cunhado é que me alertou. Eu podia ter ido numa de revolta, mas não, eu não quero problemas. Agora, vou ter de fazer o pedido primeiro.”
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