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Repórter da TVI agredido após jogo do Porto, a estação de Queluz de Baixo já reagiu

Pinto da Costa

No final do jogo, Moreirense x F.C.Porto que decorreu no estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, na passada segunda-feira, 26 de abril, um repórter da TVI foi agredido pelo empresário Pedro Pinho.

O empresário, não faz parte da estrutura do F.C. Porto, no entantotem várias ligações ao clube e estava a acompanhar o presidente dos “dragões”, Pinto da Costa.

No vídeo que já se tornou viral, é possível ver Pinto da Costa aproximar-se do repórter de imagem e de seguida, Pedro Pinho agrediu o repórter e ouviu-se “Dou-lhe um soco que o f*do, c*ralho“.

A TVI reagiu e já emitiu um comunicado:

“A Direção de Informação da TVI repudia veementemente a agressão que o seu repórter de imagem Francisco Ferreira sofreu na segunda-feira à noite, após o jogo entre o Moreirense e o FC Porto, tendo como protagonista o empresário de futebol Pedro Pinho.

A TVI apela às entidades competentes e às forças da manutenção da segurança e da ordem públicas para que se crie condições de proteção das equipas de reportagem que cobrem este tipo de eventos desportivos.

A TVI distingue a instituição Futebol Clube do Porto de outros agentes e reserva-se a faculdade de proceder judicialmente contra os responsáveis pelas agressões e pelos danos causados ao material de trabalho do repórter de imagem.”

POSICIONAMENTO DO CONSELHO DE REDAÇÃO SOBRE AGRESSÕES A UM REPÓRTER DE IMAGEM DA TVI

O Conselho de Redação da TVI repudia veementemente as agressões a um repórter de imagem desta estação de televisão, após o jogo entre o Moreirense e o FC Porto, por um empresário próximo do FC Porto, e solidariza-se de forma integral e completa com o colega em causa, colocando-se ao dispor para o que for necessário.

O Conselho de Redação da TVI lembra que situações como a que se passou esta segunda-feira constituem um crime e são ofensivas e limitativas de direitos previstos na Constituição: o direito de um jornalista a trabalhar em Liberdade e sem condicionalismos e, por consequência, o direito de cada cidadão a ser informado.

A agressão de um jornalista no exercício da sua profissão é inadmissível, injustificável e repudiável a todos os níveis.

Nada, mas nada, muito menos os ânimos exaltados que marcam um final de um campeonato de futebol, justificam atitudes como a que se verificou esta segunda-feira”.

Veja o vídeo aqui:

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