No passado domingo, 22 de agosto, foi para o ar mais um Extra de “O Amor Acontece”, que contou com a condução de Mafalda Castro e no painel de comentadores, Flávio Furtado, Luísa Castelo-Branco e Susana Dias Ramos e como convidado Paulo Válter.
A dada altura, Flávio Furtado, passou-se por continuarem a referir-se a Diogo e Paulo, como o “Casal Gay”.
“Estou irritado e, com todo o respeito pelo teu trabalho e pelo programa, mas eu tenho que terminar, porque eu posso vir a morrer de muitos problemas, menos de cancro na garganta, não gosto de ter coisas atravessadas” disse Flávio Furtado, desculpando-se com Mafalda Castro.
“Primeiro dar os parabéns a este rapaz, porque a participação pelo programa só serviu para duas coisas: primeiro para ele se promover, um rapaz com 23 anos não precisa de ir para a televisão para arranjar um par e, segundo, para mostrar uma coisa e que foi inteligentíssima que ele disse…” acrescentou o comentador.
“Depois há coisas que os especialistas todos nem ouvem. Ele disse a seguinte frase: que fique bem claro com a minha participação que a homossexualidade não é uma opção, é uma orientação sexual. Se a homossexualidade fosse uma opção, não havia tantos jovens a suicidarem-se todos os dias. Em relação ao casal homossexual, eu tenho a minha opinião: enquanto continuarem a dizer empresário gay, casamento gay, casal gay, ator gay. O país vai continuar parado como esteve durante muitos anos e, como pelos vistos, ainda está. Era só isto que queria dizer. Não podia ficar com isto atravessado” acrescentou o comentador visivelmente irritado.
“Está na moda dizer ‘não sou homofóbico, tenho um amigo gay’, ‘eu não sou racista, tenho um amigo que é preto’. Cansado deste tipo de coisa! Eu não estou aqui para falar da minha pessoa, mas eu acho que só quem passou ou passa é que sabe dar valor a determinadas coisas.” rematou Flávio Furtado.
