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Miguel Milhão reage à polémica e sai ao ‘ataque’: “A Prozis não precisa de Portugal”

Miguel Milhão

Miguel Milhão, o fundador da Prozis, reagiu à polémica e reforçou a sua posição relativamente à lei do aborto.

Através de um direto no YouTube, Miguel Milhão, fez-se acompanhar de uma Voz não identificada e falou sobre a sua história, respondeu a comentários dos seguidores e acabou por fazer alguns insultos aos críticos.

Não preciso de Portugal, não preciso da Prozis. Tenho recursos ilimitados.” começou por garantir Miguel Milhão.

O pessoal pode fazer o que quiser, isto não vai mudar. Cada um tem as suas ideias e as minhas ideias são as minhas ideias, não são as ideias da Prozis. A Prozis não tem ideias, a Prozis é uma empresa que vive para produzir bens e serviços, é tão simples quanto isso. É uma empresa privada” salientou o fundador da Prozis.

Estas são as minhas ideias, não são as ideias da Prozis. É uma empresa privada, tem acionistas, tem trabalhadores e todos têm opiniões diferentes. Eu sou uma pessoa que sou contra o aborto. Há aqui um montão de gente que é a favor do aborto. Há aqui gente de certeza que já fez um aborto e eu não ando a perguntar ‘fizeste um aborto?’. Que tipo de ideia é esta da destruição da mente de alguém?” questionou.

Eu sou incancelável. É impossível de me cancelarem, e a estas pessoas não. A vida delas, e o que elas fazem, a forma como alimentam as suas famílias, é a vender a sua imagem. Predispuseram-se a ajudarem-me e muitas fizeram-no publicamente” acrescentou.

Eu não preciso da Prozis, eu nem trabalho na Prozis. Eu não sou o CEO da Prozis, o CEO da Prozis é um senhor que se chama José Silva” garantiu Miguel Milhão.

O pessoal que não se iluda: a Prozis não precisa de Portugal! A Prozis é uma empresa internacional, provavelmente será a marca portuguesa mais conhecida fora de Portugal. A Prozis vive do comércio exterior: 85% do nosso negócio é exportação” garantiu Miguel Milhão.

Vendemos para Portugal, até é dos países onde vendemos mais barato e onde ganhamos menos dinheiro, porque o pessoal aqui também não tem muitos recursos, isto aqui nunca arranca. Adoramos os clientes portugueses, respeitamos, vendemos mais barato aos clientes portugueses, estamos aqui para servir e para construir em conjunto, mas não pensem que dá para mandar a Prozis abaixo, era o que faltava” esclareceu.

De forma a explicar o seu ponto de vista, Miguel Milhão revelou que nasceu “cego do olho esquerdo” e a mãe era adolescente quando engravidou. “A minha mãe tinha 19 anos, era solteira, eu era um candidato fixe para o aborto. Ela pensou diferente. Na altura recomendaram, ela não fez e aqui estou.”

 “Os bebés que não nasceram estão efetivamente a ganhar direitos” salientou Miguel Milhão. “Não estou a falar das mulheres, não estou a falar de situação nenhuma dessas. Estou a falar que os bebés estão a ganhar direitos e a natureza está a curar-se. Não tem lógica nenhuma no sistema haver destruição da espécie. Esta cena começou logo a descambar” acrescentou.

Se tu matares um feto, tu roubas isto tudo. Se tu matares um embrião, tu roubas isto tudo. Depois o pessoal entra naquele debate, onde é que é o ser humano, às 10 semanas, às 12 semanas. Ó pessoal, onde é que vamos por a linha? Às 10 semanas. Se eu me atrasar com um autocarro, às 10 semanas e um dia, já não sou um embrião, já sou um ser humano. Na minha forma de pensar, matar um embrião, matar um feto ou matar um recém-nascido ou matar a criança, ou matar um adulto, é a mesma coisa”, argumentou o fundador da Prozis.

Miguel Milhão relembrou quantos abortos existiram nos Estados Unidos: “houve 57 milhões de abortos e ninguém quer saber”.

“Se eu tivesse uma filha que tivesse sido violada, tentava falar com ela e eu cuidava da criança sem problema nenhum. Não consigo sacrificar um inocente pelos crimes de um criminoso” garantiu o CEO da Prozis.

Pode ver as declarações de Miguel Milhão no vídeo a baixo:

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