Francisco Monteiro foi ‘ameaçado’ no final da gala do Big Brother e foi acompanhado pelos dois ex-concorrentes.
Francisco Monteiro foi ‘ameaçado’ na gala do Big Brother do passado domingo, 9 de junho. Nos bastidores corriam boatos de um grupo de pessoas que o esperava fora do estúdio com cartazes difamatórios e com tomates para lhe atirar.
O comentador do Big Brother mostrou-se indiferente às ameaças, saiu do estúdio e seguiu o seu caminho no seu carro. No entanto, Nelson Fernandes e Sérgio Duarte ficaram inquietos com os rumores e decidiram escoltar Zaza até auto-estrada para garantir que o comentador seguia em segurança.
“Saí com o Francisco Monteiro sim, eu no meu carro e ele no dele, mas não houve qualquer tipo de agressão. Ouvi comentários sobre isso. Pensei, ele está a sair, eu também vou sair e se for verdade até atiram ao meu carro também, porque estou a sair. Mas não foi o caso”, começou por contar Sérgio à TV7 Dias.
Sérgio explicou que não foi bem uma ‘escolta’, mas quis garantir que Zaza chegava bem: “Saí atrás dele. Fiquei curioso se podia acontecer ou não e depois para tentar evitar que acontecesse alguma coisa… Mas não foi uma escolta, foi no sentido de não haver confusões. Fiz ao Francisco como fazia a qualquer outro comentador ou concorrente, apresentador colega, familiar. O Nelson estava noutra viatura”.
O agente da GNR contou ainda que não houve incidentes e “não ‘mandaram’ tomates, nem viu qualquer cartaz. Penso que o Zaza também deve ter ouvido, não falei com ele sobre isso. Eu estava no estacionamento, a Vanda [N.R.: a mulher] perguntou-me o que é que era e eu respondi que não sabia bem, mas como íamos embora, se fosse alguma coisa estava ali. Acaba por ser um bocadinho por aqui. Não foi uma questão de escolta, foi mais numa de tentar prevenir, se houvesse alguma coisa”.
Sérgio confessou que não chegou a saber de onde surgiu a ameaça: “Não sei de onde veio. Posteriormente estive à conversa com a Márcia. Se ela soubesse de alguma coisa e que fosse o grupo de fãs dela a organizar, ela cancelava na hora, tenho a certeza”.
Ana de Sousa, administradora da Team Zaza, esteve presente na gala e conversa com a revista sobre os rumores de ameaças ao comentador da TVI: “Eu não vi grande coisa. Vi que havia, sim, pessoas que estavam lá dentro de um carro e que havia pessoas que estavam com algumas intenções”.
“Passei efetivamente por um carro e estavam pessoas lá dentro. Aquilo tem o segurança, um portão e sei que estavam do lado de fora. Já sai tarde e só os vi aí. Não faço ideia quem eram. Há zunzuns que é de um lado e de outro, mas não posso afirmar quem seja. É esta onda de ódio que anda agora por aí, mas não tivemos a certeza se eram fãs não têm limites e às vezes exageram no fanatismo. Acontece isso muito, atualmente temos visto um escalar nesse aspeto”, contou ainda Ana de Sousa.
A administradora da Team Zaza, contou ainda à revista: “Quando eu comecei com os grupos de fãs, com o Miguel Vicente, era uma coisa mais calma, havia rivalidade normal, mas agora está a agravar-se e está mais feio. Está a ser um fenómeno que não é só nas teams do Big Brother, está a ser transversal a tudo, as pessoas estão com mais intolerância tudo e qualquer coisinha, fazem logo grandes dramas e ódios. Parece que estamos num clube de futebol”.
Ana de Sousa contou que foi alvo de várias ameaças também: “Recebo de tudo, agressão, que me dão uma tareia, chamam-me de tudo. Nunca me aconteceu nada, graças a Deus”.
A administradora da Team Zaza aproveitou para esclarecer que todas as decisões da Team não passam por Francisco Monteiro: “O Zaza não sabe de nada. A team não tem relação com o Francisco, temos a nossa forma independente de agir. As pessoas acham que atuamos com ordens dele, e não. Somos uma team completamente independente. Tudo é nossa responsabilidade, não tem nada a ver com o Zaza da team. Eu nunca falei com ele sobre a Miranda, por exemplo. Apoiamos o Zaza, mas as nossas decisões são in-dependentes. São da administração, nem o Zaza diz para fazermos isto ou aquilo. Raramente falo com ele sobre isso. Damos o apoio de divulgar tudo o que ele faz, do livro, das ações onde ele está presente, na Marcha”.