Ossman Idrisse foi o concorrente expulso este domingo do Big Brother com 51% dos votos. Ao chegar a estúdio foi recebido por Cristina Ferreira e pela dupla de apresentadores Flávio Furtado e Bruna Gomes.
Flávio Furtado aproveitou o momento para esclarecer o comentário polémico que fez sobre o concorrente, que causou alguma indignação na comunidade muçulmana.
“Fizeste com o teu jogo um bocadinho como diz a tua música, uma grande ‘cagad*’. Terás tempo para perceber isso. Eu gostava de esclarecer uma situação contigo antes que tu vás ler e interpretes mal, ou que alguém te diga. Também acho que as últimas semanas que correram um bocadinho mal, que às vezes há pessoas que estão cá fora e nos querem apoiar tanto que acabam por fazer novamente ‘cagad*’.”, começou por dizer Flávio Furtado.
“Há duas ou três galas, quando tu disseste que não pedias desculpa ao Monteiro. Depois acabaste por pedir, mas antes de pedires eu dei a opinião e disse – ‘Independentemente da religião rezar 5 vezes por dia não faz de nós melhores pessoas’ – foram exatamente essas as minhas palavras. Houve pessoas, não sei se fãs, se familiares, o próprio do teu irmão mandou-me uma mensagem, eu ignorei porque quero é esclarecer contigo. Tentaram usar a cartada da religião para te vitimizar um bocadinho, que estavas a ser vítima de ódio, de preconceito, de descriminação, acho que não estavas, pelo menos da minha parte. Percebeste o que é que eu quis dizer?”, explicou Flávio Furtado.
“Não acho bonito que o tenhas dito. Porque eu ali tentei sempre me diferenciar do que é a religião”, começou por reagir Ossman.
Flávio Furtado interrompeu o concorrente e voltou a explicar o seu comentário: “Não vás pelo mesmo caminho Ossman, comigo não! Vou usar outras palavras, se fosse com um católico e muitas vezes já deves ter ouvido dizer – ‘ Aqueles que vão todos os domingos à missa bater com a mão no peito às vezes são os piores’ – conhecem esta expressão? Não é por seres homossexual, heterossexual, gordo, magro, muçulmano, católico, ateu, não é por nada disso. (…) Não tenho nada de preconceito. Quando o disse nem se quer pensei de que religião era a tua, é só porque tu passas a vida a rezar, esquece a tua religião, podia ser minha, aquilo que eu quis dizer foi: às vezes os que vão ao domingo à missa bater com a mão no peito são os piores. Não houve preconceito nenhum da minha parte.”, explicou Flávio Furtado. “Aceitas as minhas desculpas?”
“Ah então estás-me a pedir desculpas? Eu vou-te só dizer uma coisa, eu acho que nós temos que ser identificados pelas pessoas que nós somos e não comparado a uma religião ou algo do género”, disse Ossman.
“Eu não te comparei a religião nenhuma. Tu estás a querer …eu compreendo o Monteiro”, reagiu Flávio Furtado.
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