Diogo Cunha, segundo classificado do BB2020, foi um dos favoritos do público à vitória. Recentemente o lisboeta, deu uma entrevista à Magg, onde fala sobre o seu percurso no BB2020, como está a ser a experiência fora da casa e os projetos para o futuro.
A Magg começou por perguntar a Diogo, após ter estado três meses afastado da realidade “Quando saiu do “BB2020”, o que é que o assustou mais?
Diogo confessa qua a situação actual que nos encontramos de pandemia, o assusta um pouco, é uma nova realidade, mas como já andamos todos na rua, facilmente podemos esquecer, das medidas que nos são pedidas pela DGS, e afirma “O que me assusta é saber ‘ok, isto anda tudo na rua. Porque é que anda tudo na rua?’. Ok, a vida tem de continuar mas assusta-me não usar máscara sempre, não desinfetar as mãos constantemente. Assustam-me esses esquecimentos que, facilmente deixamos de ter em atenção. É um pouco um paralelismo com o cliché de ‘ah, depois esqueces-te das câmaras.”
O ex-concorrente, conta que só agora ´que começa a cair na realidade fora da casa, e a conseguir retomar uma realidade “normal” e conta “Só agora, ao fim de três semanas, é que sinto que tenho controlo da minha vida outra vez. Tenho a minha agenda, sei o que quero fazer, sei quais são as minhas prioridades pessoais e profissionais. Sempre quis controlar muito a minha vida e sempre fui diferente dos outros por causa disso. Há cinco anos estive no Vietname e, agora, senti que estive no Vietname três meses — que é algo que senti também no passado — quando voltei. Estou a sentir as saudades, as emoções, tal e qual quando fui para o Vietname e voltei. Querer estar com toda a gente, arranjarmos forma de estarmos todos juntos, haver a disponibilidade dos outros estarem comigo…”
A Magg questionou ainda Diogo “Acha que os factores ‘pandemia’ e ‘confinamento’ tiveram peso na forma como as pessoas viveram de forma intensa este reality show?“
O ex-concorrente, não tem dúvidas que a pandemia alterou a dinâmica vivida cá fora com o reality show e afirma “Óbvio! Eu estou a falar de cor mas acredito que quem viu, viu realmente. E quem viu foi mais de um milhão de pessoas. É muita gente. Enquanto que nos outros reality shows, a meu ver, quem via, ‘picava’. O que eu senti é que o TVI Reality foi acompanhado. Porque toda a gente estava a trabalhar em casa e, ao estares a trabalhar em casa, ter um conteúdo de slow tv, tipo rádio… aquilo não interessa para nada. Só de vez em quando. O que senti, ao início, é que nós não tivemos muita notoriedade, não tivemos muito interesse.”
Diogo, foi o único concorrente que conseguiu manter a sua vida pessoal, distanciada do reality show, mesmo a família só se ouviu falar no final do jogo, o que despertou a curiosidade da Magg, que questionou “… não me recordo de um concorrente que tenha conseguido chegar ao final de um reality show sem nunca ver exposta a sua vida privada fora do programa. Como é que o Diogo definiu que isso ia acontecer?“
O ex-concorrente conta “Não se define. Eu consigo controlar o que eu faço e a minha família e os meus amigos conseguem controlar o que eles fazem. O que sempre disse aos meus amigos foi ‘este programa é para eu aparecer, não é para mais ninguém aparecer’. E eles agradeceram. Família, idem. A partir do momento em que eu nunca converso, nunca exponho os meus amigos e familiares não há razões para o Big Brother o fazer. Só isso.”
Pode ler a entrevista completa aqui.