Esta noite, 20 de novembro, por escolha do público, Bárbara Parada foi a grande protagonista da ‘Curva da Vida’. A jovem nortenha abriu o coração e falou do seu percurso de vida.
“Sinto que fui uma criança super feliz, nunca me faltou comida, nunca me faltou um teto” começou por dizer a jovem de Gaia, que de seguida recordou que entrou para o voleibol com 6 anos, “Era louca, só queria estar no pavilhão a jogar. Foi por causa do meu irmão que comecei a jogar“.
“Considero que sou menina do papá. Eu acho que o meu pai é o meu fã número 1. Nós lá em casa não somos nada de carinhos e afetos, eu acho que em 21 anos, se dei dez beijos aos meus pais, é muito.”, confessou Bárbara.
Bárbara confessou que sentiu falta desse afeto e recordou quando ia dormir a casa das amigas e as mães davam beijo de boa noite: “A minha mãe não é nada carinhosa, mas ela é a melhor mãe do mundo sem dúvida alguma“.
Bárbara recordou de seguida a sua ‘primeira grande paixão’, “Comecei a falar com um rapaz que era o mais rebelde da escola e comecei a gostar dele“. A relação não correu da melhor maneira, e a jovem nortenha recordou que foi vítima de body shaming: “Ele andava a falar com uma colega da minha equipa, que me via nua e começavam a contar a esse rapaz como era o meu corpo, que eu era uma tábua. Isso começou a evoluir para o Facebook, começaram a comentar as minhas fotos, ‘Olha à tábua’, ‘Como é que x gosta de ti’. Eu chorava todas as noites. (…) Eu à noite rezava, ‘Por favor, que o meu corpo comece a evoluir'”.
Aos 16 anos, Bárbara teve o primeiro relacionamento duradouro, mas o final da relação levou-a a viver dos piores momentos da sua vida: “Foram três anos incríveis, mas quando veio o Covid começámos a aperceber-nos que não sentíamos tanto a falta um do outro e decidimos acabar. Durante dois meses, não saí de casa, engordei sete quilos a chorar e engordar“.
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