Sérgio continua revoltado com o seu posto da GNR e pondera mesmo ‘sair da guarda’.
Sérgio Duarte viu o sonho de chegar à final do Big Brother cair por terra devido à falta de uma autorização do seu posto de trabalho. O agente da GNR foi obrigado a desistir se não estaria a incorrer num crime.
“A partir do momento em que eu la ficasse sem licença, estaria a incorrer num crime. Se fosse um processo disciplinar ou alguma coisa qualquer, eu ficaria. Isso assustava-me zero. Agora, eu não estaria lá bem, a saber que poderia estar a incorrer num crime, com duas hipóteses, ou irem lá buscar-me, ou a minha família estar a levar com isso tudo cá fora“, contou Sérgio na altura.
Sérgio Duarte ainda não regressou ao trabalho e não tenciona fazê-lo tão cedo. O agente da GNR pondera mesmo deixar a guarda.
O ex-concorrente do Big Brother pediu uma “licença parental de três meses”, para poder ficar com as filhas. Sérgio explicou à TV7 Dias: “Não tenho creche para nenhuma, não há vagas. Uma é berçário e a outra é pré-escola. Uma vai ter em setembro, mas a outra não sei ainda. Sou mesmo obrigado, não tenho hipótese. A Vanda estava a fazer antes de eu entrar e agora fiquei eu. Ela já foi trabalhar, tem dois trabalhos, é oficial da Marinha e trabalha num privado em Azeitão. Num ainda está de licença e no outro já voltou. Não é fácil”.
Sérgio, admitiu que também não tem “muita vontade de voltar ao trabalho”. O agente da GNR confessou estar revoltado pela forma como o posto da guarda geriu a sua entrada no reality show: “Fiquei revoltado, é a palavra certa. Falei com o comando de posto, dou-me superbem, dei o meu parecer, ficou tudo resolvido. Não deixei de mostrar como é que estou, mas isso é um bocadinho irrelevante, porque já aconteceu. Já fui elogiado por ter tido a atitude de ter saído, mas elogiado do quê?”, questionou.
Indignado com a situação, Sérgio acrescentou: “Fui obrigado a fazê-lo. Incorria de um crime de deserção, não tinha como não sair. Não me explicaram porque não deram a autorização, simplesmente não deram. Fui notificado, podia recorrer, mas recorrer porquê, se já estava cá fora?”.
Sérgio Duarte lamentou a forma como lidaram com a sua situação e confessou que pondera sair da GNR: “Obrigaram-se a sair e agora se caIhar vou eu obrigar-me a sair da guarda um dia destes. Não sei, estou um bocadinho revoltado com isso, não tenho vontade nenhuma de voltar ao serviço, zero. Pondero sair da guarda e já ponderei algumas coisas para fazer”.
“Se for necessário, vou para fora, já tive uma oferta e era capaz de ir. lamos todos. Mas até julho ainda falta muito tempo e depois ainda vou meter mais três meses. Para o ano que vem ainda vou decidir, ainda muita coisa pode mudar, inclusive posso ficar menos revoltado com a situação”, acrescentou Sérgio.
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