Desabafo de António Bravo está a dar que falar.
António Bravo recorreu às redes sociais esta segunda-feira, 15 de maio, com um desabafo que gerou alguma controvérsia nas redes sociais.
“Num tom mais sério, e porque acho mesmo que nós, enquanto cidadãos portugueses e, neste caso, alfacinhas, temos que começar a ‘bater o pé’, ou acabamos ‘comidos’ pelos outros… Não é uma questão de xenofobismo, intolerância ou falta de hospitalidade, que acho que até temos em exagero. Acho que é mesmo uma questão de não deixar que nos tirem a identidade do país e neste caso, da nossa cidade.”, começou por dizer.
“Infelizmente esta é a realidade que aumenta, de dia para dia, a olhos vistos! Eu vivo no Cais do Sodré, e não dou um passo sem que me depare com restaurantes de kebabs, mercearias e lojas de telemóveis, propriedade de cidadãos oriundos da Península Indostânica. É este o nosso cartão de visita!? É esta a identidade do nosso país!? Caminhamos para nos tornarmos numa ‘Almirante Reis’!? Em que, de cada vez que passo, não percebo se estou em Lisboa/Portugal!?”, lamentou o ex-concorrente do Big Brother.
“Onde é que está a regulamentação!? Se lá fora o fazem, porque é que aqui não podem fazer também!? O que é que nos impede!? Seremos um povo assim tão submisso, que já não nos conseguimos impor!? Mas será assim tão difícil acordarmos para o que se está a passar à nossa volta!? De termos uma voz e lutarmos, acima de tudo pela nossa identidade como povo e como nação!?”, acrescentou ainda.
“Aquilo que sinto que está a acontecer a olhos vistos, é a nossa história e a nossa identidade a serem apagadas a pouco e pouco, sem que haja resolução aparente. E isso deixa-me de coração apertado… 💔”, rematou António Bravo.
O tema gerou alguma controvérsia, muitos são da mesma opinião que o ex-concorrente do Big Brother: “Como te percebo, vais de férias para vila nova Milfontes e não há quase lojas típicas. Tudo é de origem da península indostânica. Já aqui na vila de Sintra , a câmara não deixa que não seja nada for do típico da zona…”, “ESTOU CONTIGO A 100% é assustador, o nosso país está descaracterizado, vilas alentejanas que foram “engolidas” não há comércio local, porque cada restaurante, minimercados ou lojinha de vila são substituídos por todos estes tipo de comércio estrangeiro de que falas, vilas essas únicas que deviam ser protegidas… o município de Odemira e todas as suas freguesias não se parecem mais com o Alentejo que conhecíamos, parece irreversível e tenho vontade de chorar cada vez que ponho os pés em Vila Nova de Mil Fontes. 😢 Não é xenofobia NENHUMA, não há REGRAS!”
Mas também há quem critique e até tenha deixado de seguir António Bravo nas redes sociais: “Eu, (portuguesa) estive emigrada durante 10 anos na Suiça. Ainda bem que nunca fui tratada da maneira que estás a tratar estas pessoas que provavelmente fugiram dos seus países por estarem em guerra e que não só se refugiaram no nosso país, como criaram uma vida cá. E não merecemos todos uma vida sem violência e principalmente sem comentários como os seus? Sejam bons uns para os outros. Cabemos todos aqui 🙂”, “Nem parece uma pessoa cosmopolita e educada a falar. Conhece Nova York, sabe que é composta por grandes bairros em que outras culturas predominam? Conhece Paris, sabe que há décadas que é melhorada a sua oferta de estabelecimentos semelhantes, sem nunca terem perdido a sua essência francesa? Este comentário leva-me a deixar o seguir, mas não o pretendo fazer sem dar uma perspectiva dessa “submissão” que tanto o incomoda 🤷”, “Deveria ter assistido o jornal das 13hs e ia ver que isso que tanto te incómoda, rendeu milhares de euros a segurança social a pala desses imigrantes que vem movimentar a economia do teu país.. acho tão mesquinho. Portugal nunca vai ser menos Portugal por abrir portas à outras culturas ,muito pelo contrário. Enfim!!!”.
Entretanto, António já reagiu às críticas: “Graças a Deus, a maioria das pessoas que aqui comenta, percebeu o intuito da minha publicação. Os que não perceberam, parece-me que também não o lerem com olhos de ler. Eu não falo em proibir a vinda de ninguém para o nosso país, mas sim em regulamentar essas vindas. Da mesma maneira que vivi na Austrália, onde existem certas limitações para quem vem de fora! Não sei se sabem, mas o governo Australiano proibiu cidadãos provenientes da China, de comprar terrenos na Austrália, quando isso se começou a tornar num problema! É simplesmente arranjar um meio termo e não deixar que o nosso país seja desculturizado, e não ficarmos à mercê dos outros!”
Ora veja: