Angélico Vieira, cantor e ator, faleceu em junho de 2011, na sequência de um acidente de viação na A1, sentido, norte-sul, na cidade de Estarreja.
As autoridades competentes deliberaram, após análise, que a viatura se despistou devido ao rebentamento de um pneu, quando o veículo seguia a uma velocidade de cerca de 200 quilómetros por hora. As autoridades confirmaram ainda, que Angélico, assim como o outro passageiro da frente, seguiam com cinto de segurança.
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A mãe de Angélico, Filomena Vieira, trava uma batalha judicial há já vários anos, onde luta por uma indemnização, acusando os responsáveis do stand, onde Angélico comprou a viatura acidentada, de falsificação de documentos relativos à compra e venda de automóveis, entenda-se, negócios realizados entre o seu filho e o respetivo “Stand Automóvel”.
Segundo a acusação, os dois arguidos, o dono de um “stand”, situado na Póvoa de Varzim e a sua ex-mulher, forjaram vários documentos, com intuito de se apoderarem de dois veículos, um Ferrari e um Audi, que eram propriedade de Angélico Vieira e, ainda falsificaram documentos relativos à venda do BMW que vitimou o cantor.
Em 2019, o Tribunal de Matosinhos decidiu, numa primeira instância, que a mãe de Angélico teria a receber uma indemnização no valor aproximado de 100 mil euros, pelas viaturas Ferrari e Audi.
Contudo, os Juízes Desembargadores do Porto concluíram, em acórdão datado de 21 de outubro do presente ano, última quarta-feira, que havia “ilegitimidade da demandante (Filomena Vieira) para peticionar a indemnização”, informação da Agência Lusa.
À Lusa, o advogado Pedro Marinho Falcão, referiu ainda que ficou: “demonstrado o equívoco quanto a participação dos arguidos numa suposta burla em que assentava a construção do processo”.