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Ljubomir Stanisic “arrasa” António Costa

Ljubomir Stanisic

Ljubomir Stanisic, está revoltado com as novas medidas impostas por António Costa, no atual estado de emergência. O recolher obrigatório às 13H, em 121 conselhos, durante os próximos 2 fins-de-semana, está a causar muita revolta no sector da restauração.

O Chef jugoslavo mostrou-se indignado com as novas medidas e usou as suas redes sociais para mostrar a sua indignação e deixar críticas a António Costa.

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São ovelhas, mas podiam ser bodes. Porque é assim que nos sentimos: o bode expiatório no meio desta merd* toda” começou por dizer Ljubomir.

Revoltado com as medidas, considerando que a restauração já fez muitos sacrifícios na pandemia e continuam a ser dos setores mais prejudicados, Ljubomir atira “Nós que nos enchemos de álcool-gel, que desinfectamos toda e qualquer superfície antes de um cliente se sentar às nossas mesas e depois de sair, que higienizamos casas-de-banho, balcões, maçanetas e o que mais houver, que aumentámos a distância entre mesas e sacrificámos metade dos lugares em nossas casas, que vestimos as nossas equipas com máscaras, comprámos termómetros e implementámos um conjunto de regras mais adequadas a um hospital que propriamente ao sector da hospitalidade. “

“E pergunto: quem faz este papel nos transportes públicos que seguem à pinha em hora de ponta? Nos comboios, no metro, nos autocarros? Quem faz este papel nos supermercados? Alguém? Eu nunca vi, confesso. ” continuou o Chef.

Mas claro, a restauração que aguente. A restauração que cale. A restauração que feche. Em direcção ao precipício, a acenar-nos com falsas medidas e a esperar que nós, as ovelhas, sigamos em linha recta e em silêncio. Fo**-sse.” rematou Ljubomir.

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São ovelhas mas podiam ser bodes. Porque é assim que nos sentimos: o bode expiatório no meio desta merda toda. Nós que nos enchemos de álcool-gel, que desinfectamos toda e qualquer superfície antes de um cliente se sentar às nossas mesas e depois de sair, que higienizamos casas-de-banho, balcões, maçanetas e o que mais houver, que aumentámos a distância entre mesas e sacrificámos metade dos lugares em nossas casas, que vestimos as nossas equipas com máscaras, comprámos termómetros e implementámos um conjunto de regras mais adequadas a um hospital que propriamente ao sector da hospitalidade. E pergunto: quem faz este papel nos transportes públicos que seguem à pinha em hora de ponta? Nos comboios, no metro, nos autocarros? Quem faz este papel nos supermercados? Alguém? Eu nunca vi, confesso. Mas claro, a restauração que aguente. A restauração que cale. A restauração que feche. Em direcção ao precipício, a acenar-nos com falsas medidas e a esperar que nós, as ovelhas, sigamos em linha recta e em silêncio. Foda-se. (Arte do @hugomakarov )

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