Christian Eriksen caiu inanimado no campo, no jogo contra a Finlândia, do Euro 2020, do pasado sábado, 12 de junho. O jogador foi reanimado em campo e levado para o hospital, onde ainda se encontra.
Jens Kleinefeld, o médico que o assistiu o jogador dinamarquês , disse em entrevista ao Funke, que foi feita uma massagem cardíaca durante alguns minutos a Eriksen e que, de seguida, recorreram ao desfibrilador. Eriksen acordou cerca de 30 segundos depois.
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A Federação Dinamarquesa de Futebol recorreu esta quinta-feira, 17 de junho, às redes sociais, para dar mais notícias do estado de saúde do jogador e revelaram que o jogador vai ter que usar desfibrilador cardíaco implantado.
“Após diversos exames ao coração realizados por Christian, foi decidido que ele deveria usar um desfibrilador subcutâneo. Este dispositivo é necessário após um enfarte devido a distúrbios no ritmo cardíaco” começaram por revelar.
Na atualização mais recente a Federação Dinamarquesa revela que Christian Eriksen aceitou o procedimento: “Christian aceitou a solução e o plano também foi confirmado por especialistas nacionais e internacionais que recomendam o mesmo tratamento“.
O desfibrilador interno “é implantado diretamente na caixa torácica do paciente, internamente, através de cirurgia. Ele consiste a um micro desfibrilador acoplado a um marcapasso, que identifica a arritmia no momento em que a mesma acontece e libera um impulso elétrico para revertê-la ao ritmo normal.”
Segundo a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, em declarações à Tribuna Expresso revelou que tal procedimento nação impede a prática desportiva no entanto, no futebol pode ser arriscado: “a prática desportiva com um CDI, é possível, mas num desporto como o futebol ou o râguebi é um bocadinho complicado pelo risco de traumatismo na zona do próprio aparelho”.