Diogo Cunha, segundo classificado do BB2020, deu uma entrevista à VIP, onde falou sem medos, da sua prestação no Big Brother, as dificuldades que teve dentro do programa e do seu relacionamento com Ana Catharina.
Sobre a experiência de ter entrado no BB2020, Diogo afirma “Foi muito melhor do que eu tinha imaginado. A casa era incrível, eu estava à espera de um caixote.” o ex-concorrente, confessa ainda que vai ter saudades e que se sente um privilegiado “Vou ter saudades da casa, claro, da piscina, mas sobretudo vou ter saudades de ser um privilegiado, de estar num sítio em segurança, enquanto o mundo inteiro está no lodo.”
Diogo confessa que apesar de entrar num reality show como o Big Brother, fosse um dos seu sonhos, tinha alguns receios “Estava com muito medo de entrar sem a disponibilidade necessária para entrar no Big Brother. Estava com medo que a pressão e a intensidade de um reality show limitassem as minhas ações, que eu não pudesse ser livre”, o ex-concorrente abordou a importância que a equipa e o próprio Big Brother tiveram “O Big Brother nunca me obrigou a fazer nada, sempre me direcionou. Não havia nenhum guião. Às tantas, aquilo é um laboratório onde podes improvisar, onde te podes divertir. Eu não queria chegar lá e fazer as coisas só por fazer. Eu não faço nada só por fazer, não me sinto feliz a fazer as coisas só por fazer.”
O Lisboeta confessou à VIP, que teve ataques de pânico no programa e que foi essencial a ajuda da psicóloga, confessa ainda que foi a primeira vez que chorou à frente de outras pessoas “Há uma altura em que o corpo cede e vem o ataque de pânico. A terapia ensinou-me a aceitar. Em vez de colocar uma rolha e não deixar as lágrimas e as emoções virem ao de cima, passa a ser bom. (…) Adorei chorar, porque foi a primeira vez na vida que consegui chorar à frente de alguém. É estranho. Eu estava ali sentado no sofá, a chorar baba e ranho, a ter um ataque de pânico e estava a pensar que aquilo era bom. É libertador.”
Diogo conta “Tinha consultas a horas e dias certos. Isso é fundamental para mim. Não podia ter quando eles lhes apetecesse, tinha de ter um horário, porque eu sou assim na minha vida. Tenho as coisas organizadas, quando estou em terapia, em processos de SOS ou em momentos mais frágeis da vida.”
O ex-concorrente destacou como melhor momento na casa, aquele em que todos se uniram para doar o orçamento ao Banco Alimentar Contra a Fome, e explicou ainda porque escolheu doar o dinheiro a essa entidade “Foi das mais incríveis! Nós tínhamos tudo e tínhamos de continuar com as tarefas semanais, então quisemos oferecer a outras pessoas (…) Fez-me sentido o Banco Alimentar, porque, quando entrámos lá para dentro, senti que os negócios familiares, como restaurantes, cafés, cabeleireiros, estavam todos fechados e que muita gente podia ir para o desemprego. E, se não tens emprego, não tens dinheiro para comprar comida. E, se não tens como comprar comida, não sobrevives. Nós éramos mesmo uns privilegiados…. Tínhamos sempre o que comer, nunca nos faltava nada.”
Sobre Ana Catharina, Diogo confessou à VIP, que nunca apensou se apaixonar na casa, nem tinha entrado com esse objectivo, mas feliz conta “A Ana Catharina foi um presente maravilhoso.” Sobre o futuro do relacionamento dos dois, Diogo prefere não fazer planos e viver o dia-a-dia, aproveitar cada momento.
Projetos para o futuro, Diogo confessou à VIP que já tem um plano que gostava de realizar “Quero ser ator”, confessou o Lisboeta.