As imagens tornaram-se virais e correm as redes sociais e abriram os noticias de hoje, a multidão que se juntou para ver as ondas gigantes na Nazaré.
Em tempo de pandemia, com os números a atingir os máximos históricos, mais de 4 mil casos e 33 mortos, revoltou Cláudio Ramos, que reagiu nas suas redes sociais com um longo texto a censurar a multidão que juntou na Nazaré.
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Numa publicação no Instagram, onde colocou a imagem da multidão na Nazaré, o apresentador, revoltado com a situação começou por dizer “Era agarrar um a um, metê-los dentro de uma sala e explicar que, enquanto eles fazem esta estupidez, há avós que não abraçam os netos. Há pais que estão afastados dos filhos. Há profissionais de saúde esgotados. Há professores a fazerem de pais e pais a fazerem de professores. Há crianças que não podem ser crianças como eles foram”.
“Temos a nossa terceira idade sem perceber o que se passa, em muitos lares, à espera de dias melhores, e os seus colaboradores correm riscos todos os dias. Há gente sem trabalhar. Há gente sem ganhar dinheiro. Há uma economia a estagnar e se fosse preciso era fazer-lhes um desenho onde eles entendam que há gente a morrer, caramba” disse o apresentador da TVI, indignado com a falta de civismo.
“Mas pensando bem, se eles acham mais importante que tudo isto irem ver ondas gigantes, não sei se entenderiam. Posso ser só eu a pensar assim, mas palpita-me que, além de egoístas, a imaturidade, a ignorância e a irresponsabilidade destas almas é bem maior do que as ondas da Nazaré” lamentou o apresentador a irresponsabilidade das pessoas que se uniram para ver as ondas gigantes da Nazaré.
“Depois restringimos a circulação para que as pessoas não possam visitar os seus no cemitério e vamos juntos repensar o Natal. Enfim! Façam tudo para terem uma quinta-feira segura. Por vocês e pelos outros, que andamos todos cá para ser felizes” rematou Cláudio Ramos.