Esta noite, 13 de novembro, Bernardo Ribeiro foi o grande protagonista da ‘curva da vida’. O alentejano recordou os momentos mais marcantes da sua história na ‘Curva da Vida’.
“Nós vivemos na casa dos meus avós até eu ter cerca de 13 anos. O meu pai era jogador de futebol no clube da aldeia e era pedreiro, a minha mãe trabalhava num lar. O meu avô tem uma casa de alterne lá no Alentejo. E é um assunto completamente normalizado na nossa aldeia e na nossa família“, começou por contar.
“A minha já estava grávida do terceiro filho e as coisas começaram a complicar um bocadinho, em casa começaram a haver algumas discussões e eu comecei a ver que aquilo estava mais ou menos a descambar. Eu sempre fui muito protetor dos meus irmãos, mas eu sempre guardei tudo para mim, porque não queria que eles se aperceberam do que se estava a passar entre a minha mãe e o meu pai. Uma relação muito tóxica, eles não se falavam. Em todos os meu anos de vida, eu nunca jantei à mesa com o meu pai e a minha mãe em que eles tivessem uma conversa que uma família normal tem“, recordou Bernardo.
Bernardo concorreu para a universidade de Lisboa e confessou “Fazia falta dinheiro. Nós sempre tivemos muitas dificuldades financeiras infelizmente. Repara que a minha mãe deixava de comer ela, para nós comermos. Eu sabia que ir para Lisboa, era menos uma cabeça para alimentar em casa“.
“Meti na cabeça que só podia começar a namorar quando acabasse a licenciatura. Eu também nunca encontrei a rapariga que me preenchesse a esse nível” confessou Bernardo.
“A sua mãe já lhe disse que o ama?”, questionou o ‘Big Brother’. “A minha mãe não é muito de expressar por palavras aquilo que sente. A minha mãe ama-me, mas eu se calhar nunca disse isso. Eu nunca disse que amava a minha mãe, nunca disse que amava os meus irmãos, nunca disse que amava o meu pai, os meus avós. Para mim é uma palavra difícil” rematou Bernardo.
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