Ricardo Martins Pereira fala das polémicas que têm envolvido Marie.
Ricardo Martins Pereira reagiu às polémicas que têm envolvido Marie no Dilema e fez um esclarecimento nas redes sociais.
“Nos últimos dias tenho sido inundado por muitas mensagens de seguidores e espectadores do Dilema que estão muito indignados com o comportamento da Marie e com o facto que na última gala isso não ter sido falado nem por mim, nem pela Susana Dias Ramos. E há aqui muitas insinuações de que pode haver uma proteção especial à Marie. Essa proteção será dada então pelos comentadores, por mim e pela Susana e pelo apresentador, o Manuel [Luís Goucha], e até pelo Renato [Duarte]“, começou por dizer o comentador da TVI.
“Eu acho que como já perceberam, eu não uso o meu Instagram para comentar o programa. É para isso que eu vou ao estúdio aos domingos e é na TVI que eu acho que tenho que fazer os meus comentários. Mas penso que este é um caso especial precisamente porque envolve aqui quase suspeições, não é? Porque há esta acusação de jogadas de bastidores e eu acho que isso já é pouco admissível e por isso é que estou a falar aqui. Eu quero começar por uma notícia que está em várias revistas, saiu ontem, ou anteontem, e que nasce de um story partilhado na conta oficial da Marie. E diz esse story, eu não sei quem é que escreveu, ao que parece é agente da Marie, que ela está exausta pela forma bárbara como alguns comentadores falam acerca da Marie. E acrescenta que é vergonhoso o que os fãs do David fazem ao mandar mensagens para que as coisas sejam comentadas na versão dele“, disse ainda ‘O Arrumadinho’.
“Bom, mas vamos lá por partes. Primeiro, para aqueles que dizem que a Marie é protegida porque na gala de domingo não se falou dos comportamentos dela, cá está, o Dilema não tem dois comentadores. Tem para aí vinte, não é? E cada um com a sua opinião, a sua visão de jogo, com a sua educação, com os seus valores. São pessoas muito diferentes e todos dizem o que pensam. E praticamente todos dizem o mesmo em relação aos comportamentos da Marie, que são condenáveis. Então se é assim, onde é que está essa proteção que a produção faz à Marie? Não existe isso, é só invençã. Mas é importante lembrar aqui à agente da Marie, que a Marie já disse neste mesmo programa ao David ‘tu gostas do Hitler porque segues o mesmo regime que ele’. Isto faz da Marie uma nazi? Não, mas é só um rótulo que ela tenta colar ao David. E depois de dizer isto, claro que faz todo sentido questionar-se o que ela fez, foi ou não uma saudação nazi. É pertinente. Uma última coisa, custa-me, como pessoa e sobretudo como pai, apelidar a Marie de malcriada ou de mal educada. Porque são adjetivos que remetem para uma incapacidade dos pais da Marie em educarem a filha. E honestamente, mesmo não conhecendo a família, não parece que seja o caso“, acrescentou Ricardo Martins Pereira.
Ricardo Martins Pereira prosseguiu com uma análise sobre Marie: “A Marie é uma miúda diferente, que criou o mundo dela, onde passa demasiado tempo. E não há nenhum problema em relação a isso, isso é lá com ela. Só que a Marie também vive num mundo real. Com as outras pessoas que não conhecem e não têm que conhecer o mundinho dela. Que se regem pelos valores próprios, princípios e ideias que são socialmente válidas e aceites por todos. Pela maioria, pelo menos. E é claro que existe um choque quando as pessoas desses dois mundos se cruzam. A Marie tem todo o direito a ter o seu mundo e a viver no seu mundo. Mas ela tem que ter consciência de que o mundo real não é esse. E que tem que ajustar os seus comportamentos a esse mundo real, sempre que interage com pessoas que não vivem no mundinho dela. E a isto não se chama castrar o comportamento de uma pessoa criativa. Chama-se ser adulto. E a Marie não tem 12 anos. Logo, ela não pode ser tratada como uma menina de 12 anos. E se ela sente que tem 12 anos, então não participa em programas de televisão, onde vai ter que lidar com adultos que se sentem adultos“
“Enquanto alguém achar que é o mundo que tem que se adaptar a elas, e não elas que se têm que adaptar ao mundo, vamos ter cada vez mais gente inadaptada, com dificuldades a enfrentar a vida, à procura dos tais lugares seguros. Não é a sociedade que tem que criar lugares seguros para os frágeis. São os frágeis que têm que aprender a tornar-se aptos a viver em sociedade“, rematou Ricardo Martins Pereira.
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