Patrícia Silva foi a grande protagonista da ‘Curva da Vida’ desta noite, 16 de outubro.
A empresária recordou vários episódios marcantes da sua vida, desde a sua difícil adolescência, onde acabou por ser ‘espancada’ num colégio interno de freiras, a gravidez precoce, em que acabou ‘abandonada’ pelo pai de Jéssica e ainda a morte do pai, que faleceu nos seus braços.
Patrícia começou por recordar o período escolar em que sofreu algum preconceito por ser muito magra, “Eu lembro-me que na escola era muito magrinha e às vezes tinha vergonha de ir para a escola, porque chamavam-me como magricela, trinca-espinhas, esfregona. E eu às vezes fugia da escola, escondia-me para não ter que ir para lá“.
A empresária começou por recordar o período conturbado que viveu na adolescência em que terminou num colégio de freiras, “Em 1999, eu fugi de casa porque gostava do meu vizinho e os meus pais sabiam que a família dele era complicada. Para que eu não fosse envolvida em nada eles andarem sempre atrás de mim, mas eu gostava tanto dele que, quanto mais eles me prendiam, mais eu queria estar com ele. Os meus pais não tiveram outro remédio que me internarem, internaram-me num colégio de freiras em Gaia”.
“Foram três meses daqueles dolorosos. Bateram-me lá, quase nem saída do quarto porque tinha medo que elas me apanhassem no corredor (…) Quando eu vou para lavar os dentes à noite, apanharam-me. Deram-me pontapés, lembro-me de fazer xixi pelas pernas abaixo… com a porrada” disse Patrícia em lágrimas.
Com 17 anos conheceu o pai da filha e com 19 descobriu que estava grávida, só contou aos pais quando já estava grávida de 5 meses “Eu tinha vergonha, porque era muito nova, porque não sabia o que deveria dizer que estava grávida“.
Com 5 – 6 meses de gravidez, o pai da filha deixou-a “Ele deixou de gostar de mim ou assustou-se. [Senti-me] Sozinha, muito sozinha e sem puder falar com ninguém que estava grávida que era pior ainda […] Vou ser muito sincera, se a gravidez foi desejada, não. Se eu queria estar grávida, não, não queria. Se até ao momento estava feliz, claro que não, mas quando a Jequinha nasceu já mudou tudo“.
Em 2018, o pai adoeceu e foi-lhe diagnosticado um cancro no pâncreas, 6 meses depois o pai faleceu: “Acabou por morrer à minha frente. Ainda me lembro dos olhos dele. Isto matou-me. Foi a coisa mais triste que me aconteceu na minha vida“.
O sofrimento não terminou por aqui, pois a mãe também diagnosticada com cancro e continua a lutar contra a doença.
Pode ver o momento aqui.