Miguel Vicente foi o protagonista da ‘Curva da Vida’ desta noite, 2 de outubro. O algarvio recordou a sua infância, os graves acidentes que sofreu em que quase ficou sem uma mão e ainda um relacionamento marcante que viveu, que não acabou bem.
O algarvio começou por recordar a infância feliz que viveu, e revelou que aos 6 anos, com o nascimento da irmã, Emília, sofreu um complexo de Édipo: “Os meus pais saíram de casa da minha avó, compraram uma casa e nasceu a minha irmã. A casa era muito pequenina, dormíamos os quatro na mesma cama até aos 12 anos. Tenho um hábito de meter a mão no cabelo e é uma coisa que me faz sentir bem. Então tinha de adormecer com a minha mãe, tinha ciúmes do meu pai e queria a minha mãe só para mim“.
Miguel recordou ainda os acidentes de mota que sofreu, num deles fraturou o pulso e chegaram mesmo a querer amputar-lhe a mão: “Pensei mesmo que ia ficar sem a minha mão esquerda. Mas o acidente mais grave foi um coma de mota numa serra em que caí num penhasco com a cabeça e não me lembro de nada“.
O algarvio falou de seguida do seu último relacionamento, que terminou há cerca de um ano e meio, que foi o mais marcante e doloroso, “Foi a mulher que mais me marcou até hoje, era sete anos mais velha. Ela tinha muita vontade de ser mãe e pedi-a em casamento. Éramos muito parecidos, mas acredito que não [era a mulher da minha vida]. Afastei-me muito da minha família porque ela e o meu pai chocavam. Fiquei mais com ela, afastei-me da minha família e nunca mais na vida vou fazer isso, porque a minha família é a coisa mais importante da minha vida“.
A relação “acabou muito mal“. “Estávamos noivos, ela não ficou bem, foi um desenrolar de faltas de respeitos, ofensas mútuas, candeeiros partidos, gritarias, horas a discutir um com o outro. Houve um dia em que meti uma pedra sobre o assunto e saí de casa” contou Miguel.
Pode ver aqui a Curva da Vida completa de Miguel.