Susana Dias Ramos recordou o período conturbado que viveu depois da morte do pai.
Susana Dias Ramos esteve esta manhã, 6 de setembro, no ‘Dois às 10’, a psicóloga esteve à conversa com Maria Botelho Moniz e recordou o período conturbado que viveu após a morte do pai.
Foi em 2019, que Susana Dias Ramos perdeu o seu pai vítima de AVC. A psicóloga confessa que não foi fácil ultrapassar a perda do pai e que chegou mesmo a pensar por termo à sua vida.
“No dia em que ele faleceu, na quinta-feira, estava mesmo zangada, não o queria ir vê-lo porque achava muito injusto o que ele me estava a fazer. Mas acabei por ir e ele faleceu às sete da tarde. Despedi-me demais, fiquei tempo demais, a ver o que não devia” começou por recordar a psicóloga.
O pai de Susana Dias Ramos faleceu após uma semana em coma, a sua perda abalou o mundo da psicóloga, que entrou numa depressão profunda.
“Só me caiu a ficha seis meses depois. Andei adormecida. Depois queria ir ter com ele, não me fazia sentido estar aqui. Mas não podia ser assim” desabafou a psicóloga.
“Eu faço uma estrada muito específica para ir para Braga, onde passam muitos camiões, passa muito disparate pela cabeça, como seria fácil desviar o carro… Na minha cabeça não era o Salvador, era a minha mãe. Como é que a minha mãe vai lidar com outra perda desta dimensão? Até que me apercebo que não consigo sozinha” confessou Susana Dias Ramos.
A psicóloga revelou que teve que pedir ajuda, pois devido à sua doença autoimune estava impedida de tomar “qualquer antidepressivo, ansiolítico”. O papel como comentadora do BB2020, também a ajudou a superar a depressão.