Esta noite, 27 de março, foi noite de gala na casa mais vigiada do país. A noite ficou marcada pela passagem de Paulo Futre na casa mais vigiada do país.
Futre recordou um dos episódios marcantes da sua vida, na ‘Curva da Vida’. O ex-futebolista revelou que nasceu em 1966 no Montijo, frequentou a 1ª classe em 1974 e desistiu dos estudos ao fim de cinco anos para ir trabalhar com apenas 13 anos como bate-chapas.
De seguida, o ex-futebolista, recordou um episódio marcante que data de 2004: “Antes do primeiro jogo de Portugal no Europeu, liga-me o diretor do jornal desportivo espanhol mais importante, a Marca, a dizer que era um prazer que escrevesses depois de cada jogo de Portugal. E eu disse ‘para mim também seria uma honra“
“Disse que não conseguia, as mãos eram cegas, não conseguia. Sou um analfabeto da escrita, sentia-me um analfabeto da escrita. E ele diz-me ‘ok, mas como queremos tanto eu meto um jornalista contigo e tu dás a tua opinião’” recordou.
“Na meia-final frente à Holanda, Portugal ganha e ligo ao meu filho a dizer que ia escrever. Meto um papel à frente com o coração, quando levanto o papel vi que aquilo era um idioma diferente: nem era português, nem espanhol. Vi aquilo, ligo para o meu filho, metemos aquilo perfeito. Ele viu e estava a chorar” contou Futre.
“Não sou português e há muito tempo que não me emocionasse. Foi algo maravilhoso, incrível” disse Paulo Futre.