Ana Catharina, marcou a sua prestação no Big Brother por defender as suas causas, o veganismo e a sororidade. A brasileira recusou-se a nomear mulheres em direto, mesmo que isso implica-se a sua expulsão. Este foi um dos momentos mais marcantes da edição do BB2020.
O tema sororidade voltou a ser falado na nova edição do Big Brother, Ana Morina, afirma defender a mesma causa, no entanto, o discurso da concorrente de Murtosa, tem sido um pouco contraditório e dado o que falar dentro e fora da casa. Os internautas já a compararam com Ana Catharina e alegam que ambas defendem “coisas bem diferentes” e apelam mesmo que a vegana vá à casa mais vigiada do país explicar o conceito.
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Ana Catharina esteve à conversa com a MAGG e falou da “sororidade” esclarecendo a causa e a importância da mesma, “a sororidade é um tema que deve ser vivido na prática, nas pequenas ações, nos elogios do dia a dia, na irmandade” e “não só em nomeações” começou por explicar.
Sobre o Big Brother e a pressão que se vive na casa mais vigiada do país, a ex-concorrente ressalva a importância das mulheres se apoiarem, “é uma atmosfera tão competitiva”,mas passa, também, por “não julgar a forma como as outras estão ali a lidar com tudo”.
“Acho que a sororidade é uma vivência, não só um discurso” salientou Ana Catharina, que vai publicar no final do ano um livro sobre o tema.
Sobre Ana Morina, a finalista do BB2020, acredita que as suas “intenções sejam lindas” e mostrou-se feliz por “saber que esse discurso” ainda continua a ser falado “na televisão portuguesa”, no entanto, Aan Cathatina acha que “a causa já virou produto do Aliexpress“.
“Acho que está aí o problema, quando a pessoa olha para uma causa de forma cega” referiu a finalista do BB2020, que acrescentou que se uma pessoa “quer mostrar que a sororidade é um caminho para a paz e a união”, “não vai ser impondo a sua forma de ver e obrigando que todas ajam de acordo com o seu ponto de vista que conseguirá”.
“Não se deve impor nada, até porque se você impõe já perdeu o propósito”, salientou Ana Catharina, que deu ainda alguns exemplos de sororidade “apoiar o trabalho de outras mulheres, apoiar pequenos negócios produzidos por mulheres, estender a mão para quando uma mana precisa de um lar, ouvir sem julgamento o que uma mulher nos confia e, óbvio, respeitar as diferenças, isso é sororidade”.