Maria João Abreu faleceu a 13 de maio, na sequência de um AVC hemorrágico, causado pelo rompimento de aneurisma cerebral. Foi a 30 de abril que atriz se sentiu mal, durante as gravações de “A Serra”, e desde aí foi submetida a algumas cirurgias. João Soares, em entrevista à revista Caras, contou como correram as duas semanas que antecederam a morte da atriz.
“Por causa da Covid, não pude estar sempre com ela. Mas por volta das 19, 20 horas, chamaram-me e disseram-me que iria ser transferida para outro hospital. Ainda estive com ela e dei-lhe uns beijinhos. Já estava em casa quando me ligaram do Garcia de Orta para me informarem de que ela já lá estava” começou por contar.
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A 1 de maio, a atriz foi submetida à primeira cirurgia, mas infelizmente “não conseguiram chegar ao aneurisma“, recordou João Soares, que revelou que atriz acordou da cirurgia e falou com ele, foi a partir de 2 de maio, que tudo começou a piorar.
“Fez o cateterismo, correu bem, conseguiram colocar o stent e veio para o quarto. Acordou da anestesia geral e falei com ela. A João mexia os braços, as pernas, a cabeça, falava de forma articulada. Depois, ao final do dia, ligaram-me a dizer que tinha tido uma hemorragia. Ela tinha dois aneurismas, um rebentou, o outro não” revelou o marido da atriz.
Foi a 3 de maio, que João Soares foi informado da gravidade do estado clínico de Maria João Abreu, “Disseram-me que a hemorragia era muito extensa e que não sabiam o que iria acontecer. Teriam de esperar que o corpo absorvesse o sangue, acordá-la do coma e ver como ela reagiria“.
A 13 de maio, atriz não resistiu e acabou por por partir.