Pedro Soá, desde que entrou para o reality show, foi sempre um concorrente que gerou polémica e odiado por muitos, amado por poucos, pelo que podemos ver nas redes sociais.
A própria namorada de Pedro Soá, confessa em entrevista à revista Mariana, que recebeu ameaças de morte para o seu amado.
Desta vez um seguidor atento do Big Brother, decidiu enviar uma carta para o blog “Dioguinho”, para falar abertamente com Pedro Soá, sem papas na língua o telespectador, explica ao concorrente do Montijo, como tem visto a sua prestação no programa.
Começa por dizer “Os reality shows são representações interessantes da sociedade e sempre me cativaram por constituírem uma experiência que coloca uma lupa na sociedade e evidencia o que há de melhor e pior no ser humano. Assisto há muitos anos a programas deste género, incluindo versões internacionais e Pedro Soá foi provavelmente dos seres humanos mais execráveis que tive oportunidade de “conhecer” neste contexto. Entendo, sinceramente, que deveria colocar a mão na consciência e envergonhar-se profundamente daquilo que mostrou para milhares de portugueses que assistem a este programa.”
Prossegue dizendo” É quase surreal a dimensão da falta de carácter, do egocentrismo, do narcisismo, da prepotência e da arrogância num só indivíduo. Torna-se penoso assistir a alguém com uma ideia de si proprio tão desfasada do valor que realmente (não) tem. Uma pessoa realmente bem sucedida não tem necessidade de afirmar incessantemente que o é. Uma pessoa que é de boa índole não precisa de o reiterar inúmeras vezes, como que a convencer-se a si mesmo de que o é.“
Continua criticando a forma como o concorrente disse vezes sem conta a sua idade e as suas vivências “Um homem de 44 anos bem formado não precisa de repetir incontáveis vezes a idade que tem ou aquilo por que passou na vida para validar a superioridade da sua opinião ou conduta perante um grupo de jovens, esquecendo-se que alguns deles, apesar de terem metade da sua idade, têm o dobro da sua maturidade.”
Prosegue criptando a postura do concorrente que se afirmava como um líder “Um verdadeiro líder, como frisou ser, não faz valer a sua liderança através do autoritarismo, do ditatorialismo , da intimidação, da agressividade ou da violência. Um verdadeiro líder educa com diplomacia, é justo, é conselheiro, dá o exemplo, sacrifica-se em prol dos liderados. Um verdadeiro vencedor e um homem tão determinado como se diz ser não perde tempo com ameaças infantis de desistência sempre que a vida não lhe corre de feição ou não se desenrola da forma que deseja. Perseguiu doentiamente alguns dos seus adversários apontando defeitos como intriguismo, cinismo, falta de carácter e manipulação quando perdia 70% do seu tempo a contaminar a mente dos seus acríticos “seguidores” com conluios e falsos moralismos. Tudo fruto de um ego ferido, por uma pessoa que desejou conhecer não ter tido o mesmo interesse (compreensivelmente) em conhecê-lo a si.”
Não ficando por aqui o telespectador atento afirma ” A sua pequenez é patente também na sua incoerência e nas suas atitudes de moralidade questionável: “Vou votar no dito adversário para que não seja líder porque já o foi, no entanto, eu (que também já o fui) já posso ser novamente”;
Vê-se num dilema entre ler uma carta da sua namorada ou uma colega 20 anos mais nova ler uma carta da sua MÃE e não só aceita lê-la como ainda se orgulha do grupo o ter escolhido a si, utilizando-o como argumento para manifestar o quanto é apreciado e respeitado;
Um adversário sacrifica uma imunidade em prol da comida de todos e qual é a valorização e exemplo que dá enquanto líder? Coloca-se a si mesmo, e à pessoa que por ser salva fez com que todos ficassem sem cama, no conforto das camas acolchoadas;
Alimenta um debate sobre arrumação, limpeza e sobre artigos deixados pela casa mas assim que percebe que a atenção se foca num artigo deixado por si próprio não tem a hombridade de admiti-lo e tenta pelo contrário desvalorizar e insistir que o problema afinal já não é esse, acabando por perder o (pouco) controlo e deixar superficializar (mais uma vez) a sua verdadeira natureza cobarde e violenta e o quão frágil o seu ego é na realidade.
Dei-me ao trabalho de escrever-lhe isto porque acredito que quem o rodeia nunca teve coragem de lho dizer, não porque o respeitem mas porque têm medo de si. Medo da sua instabilidade psíquica e da violência que daí advém.
Finaliza a sua carta da Pedro Soá dizendo “Escrevo-lhe também porque acho sinceramente que precisa de ajuda. Não por um ou dois dias como referiu à saída. Ajuda profissional e prolongada dentro do âmbito da saúde mental/distúrbios de personalidade, para que entenda o que está na génese da podridão que de si irradia e para que possa encontrar mecanismos para se reparar e para se tornar num ser humano melhor. Atente no bom ambiente da casa assim que foi expulso do programa e consciencialize-se. A toxicidade é contagiante e a sua contaminou aquele espaço e aquelas pessoas durante demasiado tempo. Desejo-lhe a melhor das sortes, pois espero sinceramente que tenha a humildade de assumir a pessoa que é e a representatividade negativa que deu a todos os empreendedores e verdadeiros líderes deste país. Aproveite tudo isto para se reinventar porque a vida é demasiado curta para viver em tamanha amargura.
Um espectador atento.“