Carlos do Carmo, faleceu esta manhã,1 de janeiro, no Hospital Santa Maria, vítima de um aneurisma.
Marcelo Rebelo de Sousa, já reagiu à perda do fadista de 81 anos, em declarações à RTP, o Presidente da Républica, destacou o sentimento de “perda” e recordou o fadista como “uma grande figura da cultura” e também “um grande homem”.
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“Perda por aquilo que Carlos do Carmo fez pela consagração do fado como património imaterial da Humanidade, mas também pelo que deu como voz de Portugal cá dentro e lá fora junto das comunidades portuguesas, prestigiando não apenas o fado, mas a nossa cultura“.
“Por detrás de uma grande figura da cultura estava um grande homem, com uma grande riqueza pessoal, uma sensibilidade e uma intuição e identificação com o povo português que o povo português não esquece” acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
Em declarações à TSF, Marcelo Rebelo de Sousa, enalteceu Carlos do Carmo e considerou a sua morte como uma “uma perda nacional”.
“Associávamos Carlos do Carmo à ideia de eternidade. Sabemos que as pessoas não são eternas mas ele resistiu a tanto em termos de saúde e com a sua juventude de espírito, com a sua capacidade de se recriar. Continuava a fazer-nos acreditar que ia durar infinitamente” disse ainda em declarações à TSF.
António Costa, também não ficou indiferente à perda do fadista e recorreu ao Twitter para prestar a sua homenagem.
“Carlos do Carmo não era só um notável fadista, que o público, a crítica e um Grammy consagraram. Um dos seus maiores contributos para a cultura portuguesa foi a forma como militantemente renovou o fado e o preparou para o futuro.” começou por dizer o Primeiro Ministro Português.
Acrescentou ainda “Fazendo eco das palavras que cantou no “Fado da Saudade”: “Mas com um nó de saudade, na garganta/ Escuto um fado que se entoa, à despedida” de um grande amigo.”